Já não sabia se seria capaz de confiar outra vez. Pessoas que, em meio a votos de amizade infinita e duradoura, juraram total fidelidade, passam uma rasteira e assistem, do alto de seus tronos de mentiras e enganos, ao rosto colado ao chão, à tentativa vã de levantar-se. Mas não lhes bastam o beijo na lona, querem sangue, querem toda e qualquer lágrima doída deste que aqui está, caído.
Vinde, então, traidores, como lobos e chacais, como hienas e raposas. Deste corpo caído no meio da arena não conseguirão sangue nem lágrimas, que estas já secaram e as feridas já cicatrizaram. Não conseguirão nada que não seja assistir a este, outrora caído, levantar mais forte e mais desperto.
Mostrem ao público que anseia por sangue a adaga com que, covardemente, me atacaram pelas costas. Esta foi a última gota que me levaram.
"...eles passarão. Eu passarinho!"
Vinde, então, traidores, como lobos e chacais, como hienas e raposas. Deste corpo caído no meio da arena não conseguirão sangue nem lágrimas, que estas já secaram e as feridas já cicatrizaram. Não conseguirão nada que não seja assistir a este, outrora caído, levantar mais forte e mais desperto.
Mostrem ao público que anseia por sangue a adaga com que, covardemente, me atacaram pelas costas. Esta foi a última gota que me levaram.
"...eles passarão. Eu passarinho!"