segunda-feira, 14 de abril de 2008

11/02/2008

Ela apareceu do nada e, como de certo modo imaterial, do nada foi-se. Em pouco tempo misturaram-se a curiosidade pela nova pessoa, a (in)certeza de que ela pudesse mudar a sua vida e a sua ausência repentina. Como todas as outras, pareceu-lhe diferente. Como todas as outras, foi embora em pouco tempo. Chegava a pensar se podia ainda sentir algo mais forte do que apenas a empolgação inicial em qualquer relacionamento.
Já não sabia mais.
Assim como todas as outras que passaram por sua vida, ela deixou apenas uma ferida que iria cicatrizar, deixando-o mais resistente e insensível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário